Mike Portnoy recorda-se de tempo passado com Avenged Sevenfold

Mike Portnoy conversou em entrevista com Steve-O que apresenta o Live Addiction na 94.5 The Buzz, onde falou sobre sua experiência com o Avenged Sevenfold e suas melhores lembranças envolvendo a banda.

Steve-O: Avenged Sevenfold é uma das minhas bandas favoritas. Eles são uma das bandas que me fizeram ouvir música mais pesada. Você ficou responsável pela bateria no álbum “Nightmare”, depois que Jimmy “The Rev” Sullivan faleceu. Para você, como foi toda essa experiência?

Mike Portnoy: “Foi uma experiência muito legal. Foram basicamente duas experiências. O álbum e a turnê. O álbum foi uma experiência muito pesada emocionalmente porque começamos a gravar mais ou menos após seis semanas após The Rev ser enterrado, então ainda era algo muito recente para eles, sabe? Todos estavam muito abalados emocionalmente. Então, a gravação do álbum foi uma experiência bem emocional e eu me senti honrado por ter feito parte daquilo com eles. Por esse motivo eu e Zacky combinamos essas tatuagens. Para mim, manter esse vínculo com eles durante aquele período foi uma experiência realmente incrível. Eu queria estar lá para ajuda-los e foi assim que fui convocado para o primeiro semestre da turnê. Eu participei dos primeiros cinco ou seis meses da turnê “Nightmare”, basicamente até o fim de 2010, e nesse momento, foi quando eles começaram a se colocar de pé novamente e eu os ajudei. Eu não acho que teria ficado por muito tempo de qualquer forma. Eu ainda estava no Dream Theater, e assim que deixei o DT, ficou bem claro que aquela era apenas uma fase de ajuda. E foi uma turnê divertida, cara. Eu me diverti com esses caras e estou muito feliz de ver que eles se recuperaram, floresceram a um nível totalmente novo e continuam fazendo o que fazem. É uma experiência da qual me recordo com ótimas lembranças.”

SO: Você pode compartilhar conosco uma de suas melhores lembranças do tempo que passou na estrada com esses caras?

MP: “Posso lembrar de milhões. O primeiro show, que aconteceu em Montreal, foi pesado, porque foi o primeiro show deles sem o The Rev no palco. Para mim, pessoalmente, tenho que agradecer aos fãs por terem sido tão abertos e acolhedores, porque como você disse, eu estava me envolvendo com algo que já havia se estabelecido, e levando em conta a forte base de fãs que eles possuem, essa situação poderia ter sido bem desconfortável. Mas os fãs, que mesmo ainda fortemente abalados pelo luto da morte de Jimmy foram muito acolhedores e eu senti isso imediatamente, à partir do primeiro show em Montreal. Eu acho que isso também ajudou os caras a seguir em frente. Os fãs foram sempre ótimos para mim e sempre me agradeceram por ter ajudado os meninos, então com certeza o primeiro show me veio à mente. Além desse, um dos últimos shows em que toquei com eles. Fizemos uma turnê USO no Iraque. Esse também é um dos destaques do meu tempo com eles, ir para o Iraque foi uma experiência muito legal.”

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